- Mas minha fia pra quê ocê que ir pra cidade? Aqui tem quejo qui só num precisa ir pra lá pra mó de passar fome!
Mas, a garota não queria viajar pra passar fome, e nem para conseguir condições de vida melhores, afinal, o pai da moça, era um dos maiores produtores de gado leitero de Minas Gerais, tinha "quejo" pra dar, comer e vender.
- Não pai, eu quero mê(me dessculpem é porque a moça fala errado e eu não queria alterar a origem dos fatos) formarrrrr! Quero ir pra cidade pra conseguir um deproma!
- Deproma?! Pru mo diquê ir pra cidade, se aqui tem a faculdade de Limera das Porca troxida?
- É que na cidade grande o ensino é mió! (ainda existem pessoas que acham que o ensino só porque é da cidade grande deve ser melhor)
- Está bem, está bem, vou fazer sua vontade mas depois num venha recramá!
Então atendendo as insistências da filha mandou consentiu em ela ir para a Universidade de Belo Horizonte, e todo mês e ela sobreviveria por quatro anos com uma mesada dada pelo pai. Os quatro anos passaram e o pobre pai pensava que a filha estava estudando, enquanto ela ia pra vestinhas, o contato entre os dois foi se dissipando a tal ponto que o pai não sabia mais quem era a filha.
Não passaram nem dois anos e o velho houve uma pancada na porta de sua chácara, corre para abrir a porta e de repente, vê a sua filha. Ela tinha voltado de mala e cuia. E olha que curioso... ela estava com uma malinha extra nos braços, um bebê.
- Que diabo é isso fia? Qui bebê é esse?
A garota envergonhada, contou a história, por não saber administrar a vida engravidou numa festa e não sabe quem é o pai, como a criança era difícil de cuidar ela resolveu voltar para casa...
Tudo bem, o velho teve que engolir o sapo, a filha não havia conseguido o diploma... Em compensação, o menino, seu neto, que não havia sido registrado em cartório foi batizado com o nome de : "Deproma"
"Saiu para ganhar um diploma e voltou com o Deproma!"
Um queijin é bom eita soh!!! |
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